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segunda-feira, 8 de abril de 2013

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Postado por Larissa Moraes às 11:37
Não sei o que há de vago,
De incoercível, puro,     
No voo em que divago
À tua busca, amor!
No voo em que procuro
O bálsamo, o aroma,
Que se uma forma toma,
É de impalpável flor!

Oh! Como te eu aspiro
Na ventania agreste!
Oh como te eu admiro
Nas solidões do mar!
Quando o azul celeste
Descansa nessas águas,
Como nas minhas mágoas
Descansa o teu olhar!
Que plácida harmonia
Então a pouco e pouco
Me eleve a fantasia
A novas regiões...
Dando-me ao uivo rouco
Do mar nessas cavernas
O timbre das mais ternas
E pias orações!

Parece-me este mundo
Todo um imenso templo!
O mar já não tem fundo
E não tem fundo o céu!
E em tudo o que contemplo,
O que diviso em tudo,
És tu... esse olhar mudo...
O mundo és tu... e eu!
(João de Deus, literatura Portuguesa)
Hoje na aula de literatura após ler este poema, identifiquei-me muito com ele, é exatamente o que está se passando comigo! Por onde vou lembro dele, sempre que ando nas ruas ou vejo lugares que juntos passamos, eu lembro dele! É como se a cada detalhe que existe nesse pequeno mundo, eu lembrasse dele... Já não sei o que se passa comigo é muito complicado, mas aqui escrevo porque eu sinto que deve existir alguma explicação para tal paranormalismo, pois é assim que eu chamo essa obsessão que sinto! Paranormalismo... 
Larissa Moraes

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